Qual a sua graça moça?
- A minha graça é uma desgraça sem fim
que talvez se perceba quando olhe pra mim.
Eu sou o lírio do campo de guerra.
De uma guerra semface.
Que se perde assim,
num sim e num não.
Numa chibata dolorida,
numa moça desconhecida.
Tratada como o óbvio.
Tratada como lógico.
Mas que de nada disso tem,
tratada como um relógio despertador,
que apanha todos os dias,
mas que não tem tempo.
Jogada ao vento,
por aqueles que são lentos,
Cabisbaixa, mas não se encaixa nesse perfil.
Não é conivente nem servil
Deixa nóis livre, deixa nóis livre.
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