Favela, mulher corajosa!
Nem criança, nem idosa
Nas mãos flores e lanças
No olhar constante esperança.
Favela, mulher maravilhosa!
Nem arrogante, nem orgulhosa
Muitas vezes parceira na dança
Outras solitária nas andanças.
Nas escadarias de tua geografia
Correndo feito menina
Seu sorriso espada que desafia.
No coração passou parafina
Abraça o caráter que não desfia
Já a face encharcou de purpurina.
Autora: Elizandra Souza
Publicado na Antologia Negrafias, 2008.
2 comentários:
muito boa esta mulher da favela....
mulher que sempre quis ter...
hoje eu tenho, ou ela me tem ...
não sei ...
essa mulher nunca ficara sozinha...
no dito popular...
sua tampa ela ira encontrar...
eu quase deixei a´minha escapar..
mais graças adeus...
ela ta aqui...
o que quero dizer que nois Homens ...
somos submisos + insistimos em caminhar sozinho ....
somos "burros" "teimos" nao sei, mais no fim se ele tiver sorte....
esta grande mulher mostra o camnho.....
É preto, acredito que nenhum dos dois tem que ser submisso, acredito na relação de troca e de respeito..o resto acontece naturalmente...mas o respeito em primeiro lugar.
beijocas,
Elizandra
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